A vacinação infantil é uma conquista fundamental na saúde pública, entretanto, está associada a possíveis reações adversas. Objetivo: investigar as reações adversas comuns decorrentes da vacinação infantil. Método: Trata-se de um estudo de revisão integrativa da literatura, com coleta de informações, nas bases de dados na National Library of Medicine (MEDLINE/PUBMED e Scientific Electronic Library Online (SciELO), de estudos publicados no período compreendido entre 2018 e 2023. Resultados: dez artigos foram identificados e selecionados para compor a amostra final. Os estudos revisados identificaram uma ampla gama de reações adversas associadas à vacinação infantil, incluindo náusea/vômito, febre, diarreia, dor abdominal, enterorragia, irritabilidade, intuscepção intestinal, erupção cutânea, edema neurovascular e hipotonia. Além disso, houve relatos de eventos mais raros, como reações alérgicas graves e eventos neurológicos. A frequência e os tipos de reações variaram entre os estudos e em relação às vacinas administradas, com variação na faixa etária das crianças afetadas, ressaltando a importância da vigilância em diferentes grupos etários. Conclusões: Os resultados destacam a importância de monitorar e compreender as reações adversas associadas à vacinação infantil. Embora ela seja essencial para prevenir doenças infecciosas graves, é crucial garantir que os benefícios superem os riscos potenciais. O desenvolvimento contínuo de estratégias de vigilância e educação sobre vacinas pode ajudar a promover a confiança pública na imunização infantil e a maximizar seus benefícios para a saúde pública.