Pó de basalto associado com Azospirillum brasilense na qualidade industrial do trigo

Abstract

O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito da inoculação da bactéria fixadara de doença (N) Azospirillum brasilense associada com o fertilizante alternativo pó de basalto (PB) na qualidade industrial dos grãos de trigo. A cultivar de trigo TBIO Toruk foi conduzida em condições de campo por dois anos experimentais testando doses de 40, 80, 120, 160 e 200 t ha -1 de PB, fertilizante químico (NPK) e controle (sem adubação), todos associados ou não com A. brasilense . Nos grãos foram determinados o peso hectolítrico (PH), teor de proteínas, número de queda (NQ) e força de glúten (W) através de espectroscopia de infravermelho próximo-NIRS. A utilização de PB associado ao A. brasilenseem substituição aos fertilizantes químicos tradicionais aumentado em 6,55% o PH dos grãos. A inoculação promoveu a produção de grãos com proteínas acima de 12%. A força de glúten do trigo cultivado com PB em associação com A. brasilense não apresentou diferença em relação ao fertilizante químico (NPK). A utilização de PB e A. brasilense forneceu a obtenção de trigo com força de glúten (W) de qualidade, das classes Pão e Melhorador, inclusive no tratamento controle. Além disso, mantém o número de queda (NQ) gerado em grãos de trigo de qualidade para panificação e massas alimentícias.

Qualidade da farinha de trigo submetido a dessecação química em pré-colheita

“…Contudo, a cultivar Tbio Toruk ao ser lançada neste estudo para a força de glúten. Ainda, pode ter atuado nos resultados obtidos as geadas tardias, ou ainda os efeitos do fenômeno La Niña, no mês de outubro o qual reduziu a precipitação, e que pode ter comprometido o enchimento dos grãos, porém sem levar a diferenças estatísticas significativas.Esta afirmação corrobora aos dados obtidos porOliveira et al (2016), que avaliou a força de glúten de dez amostras comerciais de farinha e obteve valores médios de força de glúten de 324 J, variando de 226 J a 368 J, demostrando diferenças entre os materiais avaliados, sendo que os autores afirmam que as diferenças encontradas podem estar associadas à diversidade genética entre as cultivares, bem como aos fatores ambientais onde a cultura é conduzida.Com relação aos fatores biológicos,Webers et al (2023), observaram influência de doses de pó de rocha de basalto, quando associados a inoculação com Azospirillum Absorção de água, Tempo de desenvolvimento, Estabilidade e Relação P/L (Tabela 2). Fonte: Elaborado pelos autores…”