O aumento de consumidores de produtos naturais e medicinais para profilaxia e tratamento, justifica-se tanto pelo seu potencial terapêutico, quanto pela acessibilidade de custo quando comparado aos produtos industrializados. Entretanto, o uso irracional de plantas medicinais que seguem a formulação de preparos ineficientes e estocagem errônea destes vegetais, podem provocar grandes prejuízos à saúde de um indivíduo. Realizou-se uma revisão integrativa nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando a inserção dos descritores em Ciências da Saúde “Fitoterapia” e o termo “Uso irracional”, combinados com o auxílio do operador booleano “AND”, o presente estudo buscou identificar plantas medicinais usadas de modo irracional que podem oferecer risco à população. A partir da análise dos dados, sintetizados pela revisão, observou-se que as plantas medicinais potencialmente perigosas verificadas foram: Atractylis gummifera L., Peganum harmala L., Peganum harmala L., Dittrichia viscosa (L.), Rosmarinus officinalis L., Salvia officinalis L., Himatanthus bracteatus, Ipomoea purga (Wender.), Ixora coccinea Linn. (Rubiaceae), Peganum harmala L., Papaver somniferum L., Dittrichia viscosa (L.), Anís, Plantago, Duranta repens Linn. (Verbenaceae), Papaver somniferum L., Salvia officinalis L., Artemisia herba-alba Asso., Semenovia suffruticosa, Byrsonima sericea DC. (Malpighiaceae), Duranta repens Linn. (Verbenaceae), Ixora coccinea Linn. (Rubiaceae), Valeriana e Camomila. Os resultados apontaram que a dosagem elevada destas plantas, bem como a associação delas com medicamentos sintéticos pode resultar em toxicidade para o paciente. Dessa forma, conclui-se evidenciando papel dos profissionais de saúde, principalmente os farmacêuticos, no fornecimento de informações e orientações a respeito da planta fitoterápica utilizada.