“…Para fazer uma avaliação adequada do nível de risco, o/a agente deve contribuir com a sua experiência pro ssional, nomeadamente no sentido de garantir a imparcialidade e a objetividade -princípios que devem ser garantidos na interação entre entrevistador e entrevistado (Artinopoulou et al, 2018); contudo, essa imparcialidade é relativa, na medida em que poderemos perguntar-nos se, caso fosse outro agente, o resultado da avaliação seria o mesmo. Por outro lado, o processo de recolha de informação bene ciaria seguramente de uma maior sensibilidade linguística por parte dos elementos das forças policiais, pois, como demonstrado por estudos prévios (Coulthard e Johnson, 2009;Holt e Johnson, 2010;Haworth, 2010;Rock, 2001), e como se mostrará nas próximas secções, as perguntas colocadas pela polícia apresentam problemas ao nível da simplicidade e da objetividade.…”