“…As pesquisas mostram que entre 20% e 40% das pessoas enviadas para o exterior retornam prematuramente de sua missão(Mendenhall & Oddou, 1985;. O insucesso no processo de expatriação tem sido relacionado com falta de interesse, respeito e a sensibilidade cultural; empatia; competências; atitudes sociais; (em ordem decrescente): competência técnica, experiência profissional, competência comportamental(Ettinger, Oliva, Kubo, Zambanini, & Soares, 2016).Para amenizar os insucessos da expatriação, Pereira, Pimentel e Kato (2004) sugerem que a seleção e o treinamento dos expatriados levem em consideração alguns critérios:(1) avaliar o perfil cultural do expatriado, incluindo a análise de adaptação da família em outro país; (2) dar preferência, para essa missão, ao expatriado e à família que já tiveram outras experiências culturais; (3) elaborar programas de comunicação que possibilitem ao expatriado e à família desenvolverem a habilidade de comunicação na língua do país de destino, sendo esse programa realizado anteriormente à missão e tendo continuidade por algum período, no exterior; (4) dar apoio ao expatriado e à família, no período de adaptação, incluindo decisões sobre escola dos filhos, cursos intensivos de língua do país estrangeiro, cursos que possibilitem identificar as diferenças culturais, pois elas são grandes entre alguns países e o que em um lugar é considerado normal, talvez em outro signifique um desrespeito. Em outras palavras, não ter que lidar com estressores libera a resiliência dos expatriados e remove os efeitos prejudiciais de um clima de inclusão fraco(Davies et al, 2019).Outro fator importante refere-se ao acompanhamento da família no processo de expatriação.…”