Este texto aborda a Educação do Campo e a sua relação conceitual com os movimentos sociais, com o objetivo de demonstrar e refletir sobre esta relação, a partir de publicações de periódicos da Capes, período de 1998 a 2019. A metodologia adotada é a revisão bibliográfica sistemática do tipo metassíntese qualitativa e, os principais autores utilizados são: Caldart; Arroyo, Caldart e Molina; Valadão e Backes, Nascimento, Ribeiro, Lopes e Fracolli etc. Destaca-se como relevante na pesquisa, a indissociabilidade entre Educação do Campo e os movimentos sociais, ainda que haja tensionamentos e, a luta como elemento que une esses dois campos; o papel da escola do campo que extrapola a escolarização e vincula teoria-prática, forjando novas práticas; críticas à Educação do Campo devido a sua relação com o Estado/políticas públicas e, por fim, verifica-se equívocos nas traduções do termo Educação do Campo na maioria dos textos analisados.