Pollen Morphology of Schefflera (Araliaceae)

Abstract

Pollen of 48 species of Schefflera was studied by light and scanning electron microscopy. Eight pollen types are distinguished on the basis of sexine sculpturing and structure, apertural shape, and shape and size of the grains. These pollen types correlate well with other data such as the number of carpels, the condition of corolla, infloresence types, and geographical distribution of each species. To determine the evolutionary status of sexine structure, an association between sexine characters and the number of carpels was sought. Assuming polymery of floral parts to be a primitive condition in Araliaceae, the undifferentiated sexine, which occurs in the multicarpellate species, also appears to be primitive. Other unspecialized features include short grains, and non‐sculptured, imperforate tectum. Several species in New Guinea and the Solomon Islands belong to this putative ancestral pollen type, from which other types may have been derived.

Palinologia de Amaranthaceae e Araliaceae nativas em fragmentos florestais remanescentes da região noroeste do Estado de São Paulo

“…Exina estriado-reticulada, espinhosa, gemada, microrreticulada, perfurado-rugulosa, reticulada homo ou heterobrocada, rugulado-reticulada, muros simpli, dupli ou multicolumelados, algumas espécies podem não apresentar teto, possuindo a camada de sexina frequentemente mais espessa que a camada de nexina (Erdtman, 1952, Chung e Huang, 1972, SalgadoLabouriau, 1973, Tseng & Shoup, 1978, Tseng et al, 1983, Van Helvoort & Punt, 1984, Melhem & Bissa, 1985, Shang & Callen, 1988, Pire, 1989, Henwood, 1991, Wen & Nowicke, 1999, Melhem et al, 2003, Fiaschi et al, 2008. Shang & Callen (1988) ao estudarem os grãos de pólen de Araliaceae, descreveram três tipos polínicos baseados na forma dos grãos de pólen e cinco tipos polínicos considerando sua ornamentação.…”

“…Os grãos de pólen de Dendropanax cuneatus aqui analisados diferem quanto ao âmbito, forma e ornamentação dos dados de Melhem & Bissa (1985), sendo respectivamente subcirculares, subprolatos com ornamentação microrreticulada, o que pode sugerir pequenas variações morfopolínicas para as espécies do gênero. Tseng & Shoup (1978), ao estudarem os grãos de pólen de 48 espécies de Schefflera, descreveram oito tipos polínicos com base nas variações da ornamentação. Schefflera vinosa foi descrita pelos autores dentro do tipo "digitada" com grãos de pólen esferoidais, possuindo endoaberturas no centro do colpo, sexina semitectada, reticulada, e camada de sexina mais espessa que a camada de nexina (Tseng & Shoup 1978).…”

“…Tseng & Shoup (1978), ao estudarem os grãos de pólen de 48 espécies de Schefflera, descreveram oito tipos polínicos com base nas variações da ornamentação. Schefflera vinosa foi descrita pelos autores dentro do tipo "digitada" com grãos de pólen esferoidais, possuindo endoaberturas no centro do colpo, sexina semitectada, reticulada, e camada de sexina mais espessa que a camada de nexina (Tseng & Shoup 1978). Analisando as espécies de Schefflera da região Sudeste do Brasil, Fiaschi et al (2008) propuseram dois tipos polínicos separando grãos de pólen reticulados (tipo 1) e regulados-reticulados (tipo 2).…”

“…Já em um trabalho mais amplo, envolvendo espécies de Schefflera do Neotrópico, Fiaschi et al (2010) ampliaram a descrição polínica, sugerindo cinco tipos polínicos para os 43 táxons analisados também com base na ornamentação dos grãos de pólen. Os dados aqui descritos para Schefflera vinosa confirmam os resultados obtidos por Tseng & Shoup (1978), Fiaschi et al (2008) e Fiaschi et al (2010), observando grãos de pólen com ornamentação reticulada, heterobrocada.…”

“…Para as espécies de Araliaceae, dados palinológicos foram encontados em: Erdtman (1952), Chung & Huang (1972), SalgadoLabouriau (1973), Tseng & Shoup (1978), Tseng et al (1983), Van Helvoort & Punt (1984), Melhem & Bissa (1985), Shang & Callen (1988), Pire (1989), Henwood (1991), Wen & Nowicke (1999), Melhem et al (2003), e Fiaschi et al (2008Fiaschi et al ( , 2010. Estes estudos relatam a morfologia polínica destas famílias, e grande parte dos dados apresentados nestes contribuem para melhor delimitação de espécies, gêneros e até mesmo subfamílias, fornecendo dados morfológicos que servirão de base para o entendimento das relações entre táxons.…”