“…Existe consenso entre alguns dos principais autores de estudos sobre esta região (e.g., Alvarenga & Trompete, 1993;Silva et al, 2002;Vasconcelos et al, 2015) de que a Faixa Paraguai registra uma deformação mais intensa relativa às fases deformacionais iniciais, coaxiais com direção NE e que apresenta ao menos uma fase tardia ortogonal às primeiras. Contudo, de acordo com Alvarenga & Trompette (1993) e Silva et al (2002), ocorreram quatro fases deformacionais na Faixa Paraguai, enquanto Vasconcelos et al (2015) associa à evolução estrutural na região do lineamento Cangas-Poconé três fases deformacionais, com pico de deformação e metamorfismo na primeira fase, caracterizado pelo encurtamento principal e metamorfismo de fácies xisto verde zona da biotita e de maior encurtamento progressivo com as fases seguintes. Bittencourt et al (2003) descrevem os depósitos auríferos da região de Cuiabá e Poconé como depósitos do tipo filoneanos, encaixados em fraturas e falhas, associados ao preenchimento de dessas estruturas por quartzo (tipo crack-and-seal), com pirita subordinada.…”