Introdução: as amputações traumáticas, perda teciduais ou de parte de um órgão, como falanges, dedos ou membros, correspondem a grande parte dos atendimentos em Pronto Atendimentos da Rede Pública do país. Dessa forma, propor uma técnica correta para sua sutura, de fácil reprodutibilidade e de baixo custo é uma alternativa à Saúde Pública, diminuindo internações e cirurgias e, consequentemente, tendo o paciente reabilitado o mais precocemente possível, reinserido à sua rotina. Metodologia: trata-se de um estudo descritivo de série de casos. Foram avaliados 11 pacientes portadores de lesões traumáticas de polpa digital e falange, em quirodáctilos, antebraço, perna e joelho, entre setembro de 2019 e dezembro de 2021, os quais receberam a sutura com membrana de polipropileno. Resultados: a idade dos pacientes variou de 04 a 68 anos, sendo 07 pacientes do sexo masculino (63,64%) e 04 do sexo feminino (36,36%).Conclusões: a presente técnica usada no estudo é de suma importância no âmbito da Saúde Pública, por ser de baixo custo, sem necessidade de internação, realizada no próprio Pronto Atendimento e sem necessidade de especialistas, com taxas de complicações baixas e resultados satisfatórios, tanto no fechamento/cicatrização da lesão, quanto a satisfação do usuário em relação Sistema Público de Saúde.