“Por que não podemos ser mães?”: Gestão da maternidade de mulheres com trajetória de rua como questão pública através de regulamentações e práticas

Sarmento, Caroline Silveira

doi:10.48207/9786587289137-4

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“…De maneira geral, os trabalhos consultados indicam, seja através do acompanhamento de casos específicos e/ou relatos via pesquisas etnográficas (SARMENTO, 2020;RIOS, 2017;e DIAS, 2019), por meio do acompanhamento de tramas institucionais e estratégias processuais envolvendo os casos de Destituição (SCHWEIKERT, 2016;ROSATO, 2018;ALVES, 2020;CDHLG, 2017;OLIVEIRA, 2015;e RINALDI, 2019) ou ainda a partir da análise de conjuntos de autos, como é o caso da pesquisa de Fávero (2000de Fávero ( e 2007 e de outras pesquisadoras que se voltam ao cotidiano de trabalho no contexto da atuação do Poder Judiciário (PANTUFFI, 2018;BRITO, 2014;e CARDOSO, 2017), que a maior parte da "clientela" predominante desses processos de DPF podem ser resumidas dentro de um certo padrão conhecido das pesquisadoras e profissionais atuantes na área e também por minhas interlocutoras.…”

Section: Os Olhos E Ouvidos Do Juizunclassified

O cuidado em julgamento: um olhar sobre os processos de destituição do poder familiar no estado de São Paulo

Gomes

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Dedico esta tese às mães, avós e famílias que enfrentam os processos de Destituição do Poder Familiar, às crianças e adultos que, separados de suas famílias, buscam suas histórias, às trabalhadoras que atuam nos processos, nos diferentes serviços e órgãos, e buscam imprimir em seus trabalhos o cuidado com as pessoas envolvidas. Torço para que este trabalho auxilie a produzir novas e melhores formas de cuidado para com vocês, suas histórias e a garantia do respeito aos seus direitos. AGRADECIMENTOSEscrever os agradecimentos desta tese é um momento de muita emoção. Emociono-me, pois, a quantidade de apoio e afeto que tive desde o início desta jornada, atravessada pela pandemia da COVID-19, não apenas tornou esta tese possível, mas inundou minha vida com o afeto de pessoas que admiro e que me inspiram.Agradeço primeira e profundamente ao meu orientador, Professor Guilherme Assis de Almeida, pela parceria que estabelecemos desde o mestrado e que hoje atinge um novo momento com o depósito e defesa desta tese de doutorado. Desde 2014, meu orientador tem sido um generoso incentivador de minhas atividades acadêmicas, de minha atuação como coordenadora pedagógica na Clínica de Direitos Humanos Luiz Gama, como Representante Discente na Pós-Graduação, como professora e pesquisadora nesta e em outras instituições. Sua orientação supera as fronteiras da dissertação e da tese. Com sua intuição certeira, Guilherme antevê passos, bibliografias, desafios e está sempre com sua mão estendida, com as palavras de incentivo que preciso, com a proteção para minhas ousadias, com conselhos sempre repletos de sabedoria e com muita celebração a cada sucesso. Palavras nunca serão suficientes para tamanha gratidão e admiração, Guilherme, e espero poder seguir cuidando de nossas parcerias, de minhas alunas e colegas como você cuidou de mim todos esses anos, retribuindo ao universo a sorte de ter você em minha vida. Esta parceria com o Professor Guilherme contou com o fundamental apoio inicial daProfessora, e já querida amiga, Ana Lúcia Pastore Schritzmeyer, que acompanhou minha trajetória como pesquisadora desde os primeiros passos do mestrado como coorientadora de fato. Ana, te agradeço especialmente por me acolher e receber todos esses anos no Núcleo de Antropologia do Direito (NADIR-USP) e no seu afeto. Nossa parceria já se expande para além da universidade, e te agradeço imensamente todas as trocas, todo apoio e todo o carinho nesses anos, e já antecipadamente pelos muitos anos de parceria que estão por vir.Agradeço minha amiga amada e professora Carmen Silvia Fullin, que também fez parte deste início de parceria, me ajudando a entender onde me encaixar nesta nossa jornada entre a Antropologia e o Direito. Agradeço pela amizade de tantos anos, a acolhida no Canadá, por todas as indicações de textos, pelas trocas e pelo amor que atravessa fronteiras junto a Cecília e Fernando.Agradeço às mulheres e professoras que me apoiaram ao longo deste percurso, me acolheram em seus grupos de estudo, responderam pacientemente meus e-mails com dúvidas ...

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