“…Segundo Lobos, Gallardo e Valenzuela (2021), vêm se tornando cada vez mais frequentes e mais bem estruturadas, nas instituições de ensino superior, políticas de apoio acadêmico aos estudantes, que incluem monitorias, tutorias entre pares, conselheiros, serviços especializados em apoio pedagógico e psicológico, entre outros. Com base em revisão de literatura, os autores argumentaram que há evidências de que esses apoios impactam positivamente as aprendizagens e a permanência, no entanto o maior desafio segue sendo fazer com que eles cheguem aos estudantes que mais precisam (Collins;Sims, 2006 apud Lobos, Gallardo;Valenzuela, 2021). Isso porque solicitar ajuda exige "capacidades importantes de autorregulação e de gestão pessoal" (Roland et al, 2015 apud Lobos, Gallardo; Valenzuela, 2021, p. 3), além de "reconhecer que tem um problema, decidir pedir ajuda, e saber como e a quem pedi-la" (Frenay et al, 2016 apud Lobos, Gallardo;Valenzuela, 2021, p. 3), o que pode configurar-se como barreira ao acesso à ajuda necessária.…”