2020
DOI: 10.5007/2175-8042.2020e61739
|View full text |Cite
|
Sign up to set email alerts
|

Por uma Educação Física da ordem da potência: o que pode o corpo em movimento?

Abstract: A partir de uma pesquisa teórica em filósofos como Spinoza, Deleuze e Guattari, problematizamos o modo pela qual as práticas corporais podem colocar para o corpo a questão do limite de sua (im)potência por meio de um circuito de afectos que vai do desamparo à alegria. Concluímos que aquelas práticas podem ser um território privilegiado para a investigação “do que pode o corpo em movimento?”, trazendo consequências para a Educação Física ao lidar pedagogicamente com elas.

Help me understand this report

Search citation statements

Order By: Relevance

Paper Sections

Select...
1

Citation Types

0
0
0
2

Year Published

2020
2020
2021
2021

Publication Types

Select...
2

Relationship

2
0

Authors

Journals

citations
Cited by 2 publications
(2 citation statements)
references
References 5 publications
0
0
0
2
Order By: Relevance
“…Talvez seja a expressão "corpo fenomenológico" a mais empregada para caracterizar (também na Educação Física) essa leitura, mas a ela poderiam se juntar outras, que, no entanto, resultam de teorizações distintas (do pragmatismo de Pierce à Escola de Frankfurt, até chegar a Deleuze ou às Ciências Cognitivas). Ousaria dizer que essa compreensão predomina entre aqueles que, no Brasil, discutem o "problema da articulação" na Educação Física, sendo possível identificar, como dito, mais de uma variação dessa vertente (BETTI, 1994(BETTI, , 2006BRACHT, 1999BRACHT, , 2019ALMEIDA, 2019;NÓBREGA, 2014;ANDRIEU;NÓBREGA, 2016;ALMEIDA, 2012;COSTA;ALMEIDA, 2018;CORREIA;ALMEIDA, 2020;EUSSE, 2020;PICH;SILVA;FENSTERSEIFER, 2015;PICH, 2012;MANOEL, 2011MANOEL, , 2017FELÍCIO;MANOEL, 2014).…”
Section: Organismo Corpo E Linguagem: O "Construcionismo" Da Educação Corporalunclassified
“…Talvez seja a expressão "corpo fenomenológico" a mais empregada para caracterizar (também na Educação Física) essa leitura, mas a ela poderiam se juntar outras, que, no entanto, resultam de teorizações distintas (do pragmatismo de Pierce à Escola de Frankfurt, até chegar a Deleuze ou às Ciências Cognitivas). Ousaria dizer que essa compreensão predomina entre aqueles que, no Brasil, discutem o "problema da articulação" na Educação Física, sendo possível identificar, como dito, mais de uma variação dessa vertente (BETTI, 1994(BETTI, , 2006BRACHT, 1999BRACHT, , 2019ALMEIDA, 2019;NÓBREGA, 2014;ANDRIEU;NÓBREGA, 2016;ALMEIDA, 2012;COSTA;ALMEIDA, 2018;CORREIA;ALMEIDA, 2020;EUSSE, 2020;PICH;SILVA;FENSTERSEIFER, 2015;PICH, 2012;MANOEL, 2011MANOEL, , 2017FELÍCIO;MANOEL, 2014).…”
Section: Organismo Corpo E Linguagem: O "Construcionismo" Da Educação Corporalunclassified
“…Dito de outro modo, aqueles questionamentos levam-nos ao "problema de articulação" (BRACHT; ALMEIDA, 2019) na relação entre o corpo e a linguagem, ou seja, ao "[...] "trânsito" entre aquilo que se passa no âmbito das experiências de que o corpo é capaz e os modos de dizer sobre essas vivências" (BRACHT; ALMEIDA, 2019, p. 09). No Brasil, além do próprio Merleau-Ponty referenciado por Toro, é possível identificar o uso de perspectivas teóricas diversas, como Pierce, Benjamin, Agamben, Adorno, Deleuze, Spinoza, Nietzsche, José Gil, para o enfrentamento desse importante desafio que acomete as perspectivas críticas da área (BETTI, 2006;BRACHT, 1999BRACHT, , 2019BRACHT;ALMEIDA, 2019;COSTA;ALMEIDA, 2018;CORREIA;ALMEIDA, 2020;FENSTERSEIFER;PICH, 2012;GHIDETTI;BASSANI, 2020). Na impossibilidade de tratá-lo aqui, resta a esperança de que brasileiros e chilenos interessados na discussão possam colaborar mutuamente.…”
unclassified