“…Nesse sentido, favorecer o desempenho dessas espécies-alvo é imprescindível para a sustentabilidade do manejo florestal, por isso, implementar tratamentos silviculturais para promover maiores densidades e taxas de crescimento e sobrevivência é fundamental para conservar o valor das florestas (d 'Oliveira, 2000;Schulze, 2008;Keefe et al, 2009). Sendo assim, as principais intervenções silviculturais são: corte de cipós, desbaste de liberação de indivíduos jovens, cultivo da regeneração natural, plantio de enriquecimento em área de abertura de copa ou áreas cipoálicas, nos quais, tem demonstrado quando aplicados estímulo para o crescimento das florestas exploradas (Penã-Claros et al, 2008a;Schulze, 2008;Keefe et al, 2009;Navarro-Cerrillo et al, 2011) O plantio de enriquecimento em ambientes de clareiras criadas pela exploração é um dos tratamentos silviculturais mais estudados nas florestas tropicais da região da Ásia, América do Sul e África (Mokhtaruddin et al, 2001;Schulze, 2008;Lopes et al, 2008;Doucet et al, 2009;Neves et al, 2019;dos Santos et al, 2020) a manutenção e limpeza anuais proporciona a essas espécies as melhores condições de desenvolvimento e formação de fuste. Keefe et al (2009), investigaram o desempenho silvicultural de espécies de valor comercial em áreas cipoálicas durante oito anos em áreas manejadas na Amazônia oriental, todas as espécies tiveram um bom desempenho em crescimento e baixas taxas de mortalidade, os autores atribuíram esses efeitos positivos a disponibilidade de luz, a baixa compactação do solo, abundância de matéria orgânica e as manutenções recorrentes ocorridas nas áreas experimentais.…”