Potencial geoturístico dos distritos do município de Ouro Preto com uso de geotecnologias

Abstract

Ouro Preto tem bens reconhecidos como Patrimônio pela UNESCO o que lhe dá uma significativa projeção que fomenta o turismo, geralmente restrito a esses bens. Esta pesquisa propõe um método fundamentado na análise espacial e na quantificação de atrativos naturais relacionados ao geopatrimônio para os 12 distritos que integram o município. Para cada atrativo, são definidos valores sobre o potencial educativo e recreativo, além da quantificação do risco de degradação. Posteriormente, é feita uma interpolação considerando a intensidade e densidade das quantificações obtidas, o que resulta em cinco classes representantes do potencial geoturístico. Os resultados indicam que todos os distritos têm potencial para o geoturismo com destaque para Santo Antônio do Leite e Lavras Novas. Espera-se que esse estudo possa auxiliar no desenvolvimento do geoturismo na região.

Análise da atratividade turística do litoral piauiense: atualização da avaliação dos atrativos turísticos, entre 2010 e 2020

“…Para embasar a reflexão sobre os motivos para o turismo não apresentar o mesmo desempenho que o observado nos municípios litorâneos do Ceará e Maranhão, que fazem limite com o Piauí, utilizou-se metodologias para a avaliação do potencial turístico por meio da análise qualitativa dos atrativos e quantitativa da infraestrutura turística, com base em estudos sobre a região desenvolvidos por, por exemplo, Silva (2013), Martins Filho (2014, Borges (2018a) e Putrick (2019) e, principalmente, do Plano Integrado do Desenvolvimento do Turismo Sustentável Polo Costa do Delta, datado de 2010. Da mesma forma, para o mapeamento e a avaliação de atrativos turísticos, aplicou-se metodologias já consolidadas como em Peral et al (2009); Dantas e Melo (2011); Moraes (2011); Goulart (2015); Lima (2015) e Reis (2018).…”

Perfil do Potencial Geoturista Urbano de Ouro Preto (MG)

“…Embora haja poucas pesquisas contínuas de demanda turística no município, alguns estudos como Diniz e Versiani (2006) e Federação das Indústrias de Minas Gerais (2010) apontam como motivação o turismo cultural; embora Cruz (2018) também cite o turismo ecológico. Machado e Silva (2010 p. 77) destacam Ouro Preto como potencial para o geoturismo pela sua geologia e relevo acidentado, em especial pela associação à mineração, pelo artesanato em pedra-sabão e grandes obras que a utilizam como matériaprima, pelo patrimônio mineiro (Paula 2013), o geoturismo em unidade de conservação (Fonseca Filho & Moreira 2017), em distritos (Lima & Ruchkys 2019) e urbano (Liccardo et al 2012).…”

Crowdsourcing and Geoprocessing as a Support to the Elaboration of Geotouristic Routes

“…Once aware of the possible applications of GIS, some researchers employed the concepts related to geodiversity, geotourism and geoconservation to techniques of spatial analysis, accessible through geoprocessing tools. Amongst the works that develop such perspective we can point out the ones that propose the use of geodiversity indexes, as developed by PEREIRA, 2014;HJORT & LOUTO, 2010;SERRANO & RUIZ-FLAÑO, 2007; cartographic representation of methods for evaluating and quantifying geosites, by LIMA, 2015;PEÑALVER, 2013 and the analysis of geotouristic potential (SENA, 2015).…”