“…No entanto, a literatura já demonstrou que os Estados com que a UE negocia claramente sabem que a UE não é como um Estado-nação, e, portanto, veem-na mais como um facilitador do processo de negociação, e não como um ator hegemônico. Isso, portanto mina o poder da UE na governança do comércio global e os parceiros do bloco prestam atenção cuidadosa não apenas ao que a Comissão 6 quer, mas também aos desentendimentos entre os Estados-membros (STRANGE, 2015). Em outras palavras, a compreensão da UE como um ator unitário também precisa ser qualificada, levando em consideração que o bloco também desempenha outros papéis, por exemplo como uma ferramenta de dominação (por meio da ação de elites), ou como uma arena de contestação.…”