ARTIGO ORIGINAL
RESUMOOs autores apresentam resultados de tratamento de lesões crônicas dos tendões flexores na mão, usando técnica em dois estágios. O primeiro pelo implante de prótese de silicone e o segundo com enxerto de tendão. Dão detalhes de técnica, e analisam seus resultados comparando-os com os da literatura. Chegam a conclusão que a técnica dá resultados satisfató-rios na maioria dos casos.
Descritores:Tendões flexores, lesões crônicas, enxertos de tendão.
INTRODUÇÃOO tratamento das lesões crônicas dos tendões flexores da mão, ainda hoje, é um desafio pela grande freqüência de aderên-cia do tendão usado como enxerto. O conceito atual de tratamento deste tipo de lesão é a reconstrução em dois estágios. O primeiro, onde se coloca um material sintético no trajeto do tendão objetivando a formação de um neotúnel que possa receber o enxerto biológico que será utilizado em um segundo tempo da reconstrução.A utilização de implantes iniciou-se em 1936 (13) , em clássica experiência com tubos de celulóides, na qual observou-se a formação de uma pseudobainha, composta por células adaptadas em aceitar uma estrutura de deslizamento, no caso a estrutura de tendão. Esta técnica não obteve o sucesso esperado, pois sendo o material muito rígido, impedia a mobilização passiva das articulações, resultando em rigidez do dedo. Somente em 1963 (2) é que se iniciou a utilização de espaçadores mais flexíveis, de material tipo silicone Outras propostas de tratamento em dois estágios incluíam a utilização de enxerto de tendão, como o vascularizado, do flexor superficial do mesmo dedo, conforme trabalho em1969 (14) , que apesar de bastante interessante, desconsiderava a utilização do
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