2018
DOI: 10.1590/1807-57622017.0678
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Práticas colaborativas nas urgências em Saúde: a interprofissionalidade do Programa PermanecerSUS, Secretaria Estadual de Saúde da Bahia, Brasil

Abstract: This article presents and discusses the PermanecerSUS Program a proposal of interprofessional education to the formation in Health. It has a qualitative approach in the perspective of Institutional Ethnography. The discussion focuses on the content registered in the field diary constructed by the researcherethnographer during participant observation sessions carried out at the urgent care units of two hospitals located in the city of Salvador, State of Bahia, Brazil. The results suggest that the program develo… Show more

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“…Dentre estas estratégias, destacam-se o PET-Saúde e o VER-SUS -Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde. 12,13,21,26,27,34 Em contrapartida, os efeitos destas estratégias também foram percebidas por alguns acadêmicos como negativas, a exemplo: eles afirmaram que a troca de saberes depende da reciprocidade do outro em compartilhar experiências, e que quando isso não acontece existe a lacuna de conhecimento; outros afirmaram que ter um docente de outra profissão caracterizava uma oportunidade perdida de aprendizado sobre competências específicas de seu curso; as metodologias também resultaram em alguns pontos negativos, visto que esta exige por parte dos discentes maior dedicação, tempo e mudança abrupta de comportamento, maturidade e organização; outros discentes, após a inserção no SUS, tiveram a visão de precariedade do Sistema; além de haverem relatos sobre o tutor não incentivar ou não demonstrar interesse nas práticas desenvolvidas. 33,34,35 A partir destas percepções e experiências, percebem-se desafios na implementação da Educação Interprofissional, tanto por parte das instituições de ensino e seus atores, quanto pelo Sistema Único de Saúde e sua infraestrutura e recursos.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Dentre estas estratégias, destacam-se o PET-Saúde e o VER-SUS -Vivências e Estágios na Realidade do Sistema Único de Saúde. 12,13,21,26,27,34 Em contrapartida, os efeitos destas estratégias também foram percebidas por alguns acadêmicos como negativas, a exemplo: eles afirmaram que a troca de saberes depende da reciprocidade do outro em compartilhar experiências, e que quando isso não acontece existe a lacuna de conhecimento; outros afirmaram que ter um docente de outra profissão caracterizava uma oportunidade perdida de aprendizado sobre competências específicas de seu curso; as metodologias também resultaram em alguns pontos negativos, visto que esta exige por parte dos discentes maior dedicação, tempo e mudança abrupta de comportamento, maturidade e organização; outros discentes, após a inserção no SUS, tiveram a visão de precariedade do Sistema; além de haverem relatos sobre o tutor não incentivar ou não demonstrar interesse nas práticas desenvolvidas. 33,34,35 A partir destas percepções e experiências, percebem-se desafios na implementação da Educação Interprofissional, tanto por parte das instituições de ensino e seus atores, quanto pelo Sistema Único de Saúde e sua infraestrutura e recursos.…”
Section: Discussionunclassified
“…33,38 A partir disto, alguns estudos se ativeram à elencar alguns possíveis desafios da implementação da EIP identificados até o momento: baixo apoio político/financeiro; falta de desenvolvimento do corpo docente, aspecto também apontado pelos discentes; baixa abordagem da EIP no currículo e no ambiente de trabalho; incompatibilidade de horários, ao planejar disciplinas e projetos interprofissionais; necessidade de melhor monitoramento, sistematização e gestão das atividades de ensino em serviço; falta de recursos materiais, financeiros e humanos no serviço público; baixo índice de participação por parte dos gestores do SUS na regulação da formação profissional no Brasil; resistência à mudança, observada em grande parte nos docentes, que estão confortáveis com o modelo de ensino; realização de práticas de estágio fragmentadas; aspectos culturais e de linguagem; e identidades uniprofissionais observadas em alguns acadêmicos e profissionais de saúde. 17,23,26,32,33,34,35 Apesar disso, observa-se nas pesquisas e relatos de experiência que a EIP e as relações interprofissionais potencializam a integração ensino-serviço instaurando as práticas colaborativas já na graduação, pois possibilitam aos estudantes se relacionar tanto com futuros profissionais de outras áreas da saúde, como experienciar o cotidiano de profissionais já formados e atuantes no SUS. Tais práticas suscitam discussões que ampliam a dimensão do cuidado em equipe e promovem a corresponsabilização, sendo que isto deve ser incorporado no contexto da colaboração interprofissional.…”
Section: Discussionunclassified
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“…A proposta de reorientação da formação em saúde, na lógica da promoção de vivências de estudantes em espaços do serviço, tem concretizado experiências promissoras de educação. Estas experiências destacam-se por desenvolver competências essenciais naqueles que irão atuar no SUS, como a resolução de problemas em equipe e a comunicação interprofissional (Figueredo et al, 2018), resultados que o presente estudo corrobora. Os estágios oportunizam contato e trocas de experiências, proporcionam relações interprofissionais e o trabalho em equipe multiprofissional.…”
Section: Contribuições Dos Estágios Em Saúde Pública Para a Formação unclassified
“…Dentre os espaços de prática para estudantes de graduação, destacam-se os hospitais universitários (HU), que se tornam também centros de formação de profissionais de saúde residentes, discentes de programas de residências uniprofissional e multiprofissional. Esses cenários favorecem a prática colaborativa, uma ação entre profissionais de saúde de diferentes áreas que atuam de forma compartilhada com foco nas necessidades dos usuários, família e comunidade, objetivando melhorar a qualidade da atenção à saúde 11 .…”
Section: Introductionunclassified