A mortalidade infantil relaciona-se com as condições de vida, serviços de saúde e políticas públicas, além das condições sanitárias, biológicas e físicas. Objetiva-se analisar a tendência temporal e as causas de óbitos infantis na faixa etária de 0 a 11 meses ocorridos durante o período de 2016 a 2020 nas diferentes regiões do Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo descritivo, com coleta de dados de domínio público na plataforma DataSUS. A busca dos dados deu-se através do sistema de informação de saúde (TABNET), no grupo de Mortalidade -1996 a 2016, pelo CID-10, com destaque em Óbitos Infantis. As notificações de óbitos com maior incidência deram-se entre os seis primeiros dias de vida, com a predominância em partos cesáreos, que por sua vez, indicam 55% de ocorrência, e a idade materna entre 20 a 24 anos. Concluiu-se que não houve redução considerável no número de casos entre os anos 2016-2020. As causas mais comuns de óbitos infantis foram as septicemias, malformações congênitas do coração, desconforto respiratório, prematuridade (gestação de curta duração) e o baixo peso ao nascer.