“…No jogo de forças que tencionavam as práticas associadas com representações teuto-brasileiras e aquelas que circundavam as corridas, parece que estas últimas acabaram sucumbindo. Segundo Pereira (2016), as representações culturais de identidade dessa prática equestre, eminentemente relacionada à sociedade aristocrática rural e que passava a confrontar a cultura burguesa em formação, têm relação com a desaceleração do turfe na capital no período de transição do século XIX para o XX. Uma nova classe social burguesa passou a atacar, por meio de seu discurso, o turfe, devido ao seu caráter de jogo, já que esse segmento passava a se identificar com o remo, o ciclismo, e com o futebol, práticas essas que, naquele momento, estavam associadas a representações teuto-brasileiras (MAZO, 2003).…”