Objetivo: Verificar o efeito agudo do pré-condicionamento isquêmico (PCI) sobre a capacidade de realizar esforços intensos de alta demanda aeróbia em basquetebolistas de elite. Métodos: Onze atletas profissionais de basquete (25,4 ± 6,9 anos; 200 ± 10-cm estatura; 97,7 ± 11,2-kg de massa corporal) realizaram de maneira cruzada, randomizada e balanceada o teste YoYo Intermittent Recovery Test Level 1 (YoYoIR1) logo após PCI (4 ciclos de 5-min de isquemia - pressão de 250 mmHg e 5-min de reperfusão - sem pressão externa) ou SHAM (placebo-controle, mesmo procedimento do PCI, porém com pressão de 20 mmHg na fase de “oclusão”). Resultados: Não houve diferença significativa (p = 0,21) entre as condições PCI vs. SHAM (PCI = 35 ± 7,8 estágios do YoYoIR1 vs. SHAM = 37,5 ± 8,2). Conclusão: Agudamente o PCI não promove melhora na capacidade de executar esforços intermitentes-intensos e com alta demanda aeróbia entre jogadores profissionais de elite de basquete.