Pre-drinking, alcohol consumption and related harms amongst Brazilian and British university students

Abstract

Drinking in private or other unlicensed settings before going out (i.e., pre-drinking) is increasingly being identified as a common behaviour amongst students as it provides an opportunity to extend their drinking duration and socialise. However, studies suggest associations between pre-drinking and alcohol-related harms. This study examines Brazilian and British university students’ pre-drinking patterns and associations with nightlife-related harms amongst drinkers. A total of 1,151 Brazilian and 424 British students (aged 18+ years) completed an online survey. The questionnaire covered sociodemographic variables, nightlife drinking behaviour including pre-drinking and past 12 months experience of alcohol-related harms. Most participants were female (BRA 59.1%, ENG 65.3%; p = 0.027), undergraduate students (BRA 88.2%, ENG 71.2%; p<0.001) and aged 18–25 years (BRA 78.8%, ENG 81.5%; p<0.001). Pre-drinking was more prevalent in England (82.8%) than Brazil (44.0%; p<0.001), yet Brazilian students drank more units of alcohol than British students when pre-drinking (BRA 17.6, ENG 12.1; p<0.001). In multi-variate analyses, pre-drinking was significantly associated with increased odds of experiencing a range of harms across both countries (e.g., blackouts; failing to attend university), with the strength of associations varying between countries. Pre-drinking in Brazil and in England is an important event before going out amongst university students, however our study shows it is associated with a range of harms in both countries. Thus, preventing pre-drinking may be a crucial strategy to reduce excessive alcohol consumption and related harms in the nightlife context across countries with diverse nightlife environments and alcohol drinking cultures.

The impacts of excessive alcohol consumption on the lives of medical students: A literature review

“…Alcohol Consumption: Medical Implications, the Liver and Beyond O consumo de álcool é a quinta maior causa de mortes e, além do fígado, que é o mais comumente afetado, são diversos sistemas orgânicos acometidos por tal hábito. Santos et al, 2022 Pre-drinking, alcohol consumption and related harms amongst Brazilian and British university students A prática de beber antes de sair de casa é algo comum entre brasileiros e britânicos e ela aumenta o risco para agravos relacionados ao álcool, como acidentes de trânsito, violência física e não frequentar a universidade. Aboagye et al, 2021 Alcohol consumption among tertiary students in the Hohoe municipality, Ghana: analysis of prevalence, effects, and associated factors from a crosssectional study Os problemas de adaptação ao ensino superior são preditores significativos do consumo de álcool e a taxa de consumo tende a ser maior entre alunos com problemas acadêmicos ou insatisfeitos com seu desempenho na faculdade.…”

“…Uma pesquisa realizada no Brasil e no Reino Unido sobre estudantes universitários que praticam o pré-beber, demonstrou que a prática de beber antes sair para bares ou boates é um comportamento comum e aceito entre os alunos, sendo, frequentemente, associado à economia e à socialização (Santos et al, 2022). Comparativamente, os estudantes britânicos que relataram pré-beber têm uma visão positiva sobre ficar bêbado e experimentar os efeitos do álcool, como vômitos e desmaios, porém, entre os brasileiros, tem-se a ideia de que o álcool pode ter uma influência maior em sua percepção de risco, diminuindo as inibições e aumentando a confiança, uma vez que foi observada uma associação significativa entre os prébebedores brasileiros e os riscos aumentados de relatar comportamentos sexuais de risco, por exemplo, praticar sexo desprotegido e se arrepender de uma (Santos et al, 2022).…”

“…Assim, embora nos países de baixa renda os adolescentes tenham menos acesso ao álcool, a intoxicação é mais comum quando ele é consumido (Leung et al, 2019). Por outro ponto, considerando o pré-beber, no Brasil, os prébebedores universitários apresentaram 2,91 chances a mais de não frequentar a universidade por causa de bebida, enquanto na Inglaterra esse número saltava para 4,17 (Santos et al, 2022).…”

“…O consumo nocivo de álcool representa um problema de saúde pública ao passo que, em quantidade e regularidade maiores, é um risco para diferentes condições de saúde e sociais. Algumas pesquisas apontam que, embora os indivíduos estejam cientes das consequências negativas, grande parte dos jovens adultos bebem de maneira excessiva motivados pelo desejo de embriaguez, para conhecer pessoas novas e para se sentirem bem (Santos et al, 2022). Assim, esses jovens ficam sujeitos aos diversos efeitos prejudiciais do álcool em excesso, como doenças cardiovasculares, câncer, doenças hepáticas, comportamentos sexuais de risco, doenças mentais e comportamentais, lesões e baixo desempenho acadêmico (Aboagye et al, 2021).…”