RESUMO -A implementação do pré-natal do parceiro vai de encontro à realidade da maioria das instituições brasileiras de saúde, cuja ocorrência é deficitária ou motivada pela ausência ou não participação do parceiro, por fatores culturais, socioeconômicos. O pré-natal é garantido mediante políticas públicas voltadas à integralidade de saúde individual e coletiva dos usuários que são componentes do Sistema Único de Saúde, independentemente de sua classe social, econômico e cultural. Para tanto, o objetivo proposto é relatar as experiências vivenciadas na implementação do pré-natal do parceiro e ações desenvolvidas nesse contexto. Trata-se de um relato de experiência, realizado entre março e dezembro de 2022, na Unidade Básica de Saúde José Rufino Sobrinho, localizada no município de Serra Grande -Paraíba, em que se utilizou o método do Arco de Maguerez, para construção da pesquisa, abordando como foco as dificuldades de implementação do pré-natal masculino nessa UBS. Nos atendimentos realizados percebeu-se uma demanda significativa de participação dos pais no pré-natal e os homens buscaram disponibilizar o seu tempo para manter o acompanhamento e cuidados com a saúde masculina. Foram realizadas como estratégias: reuniões com a equipe multidisciplinar que se dispôs a colaborar na realização de salas de esperas, palestras educativas e participação nos cuidados com o bebê, grupos de WhatsApp, busca ativa dos parceiros menos participativos, realização de exames e momentos de dinamismo apenas com os homens. Conclui-se que o envolvimento parceiro-gestante durante o período do pré-natal promove não apenas cuidados relacionados com o processo gestacional, mas o real trabalho sobre o papel da paternidade em conjunto com o conhecimento dos parceiros sobre as mudanças sofridas pelas mulheres durante esse momento, promovendo assim a