“…Modelos computacionais existentes para a predição de transtornos de saúde mental em redes sociais digitais frequentemente utilizam conteúdo gerado por usuários, principalmente na forma de textos (WANG et al, 2017;RICARD et al, 2018;SERRA;SPEZZANO, 2020). No entanto, a informação textual disponível em redes sociais é limitada e esparsa, constantemente possui ruídos e pode não ser suficiente para desenvolver um modelo preditivo robusto baseado somente neste tipo de característica (LIN et al, 2017;SINHA et al, 2019), podendo gerar severa perda de informação (CHAI et al, 2019) ou até mesmo o uso de conhecimento irrelevante (ZOGAN et al, 2021). Por outro lado, estudos na área de redes sociais indicam que indivíduos com transtornos de saúde mental preferem formar conexões sociais com indivíduos que possuam transtornos semelhantes, conforme sugerem os efeitos da homofilia (VEDULA; PARTHASARATHY, 2017;GIUNTINI et al, 2021).…”