Objetivo: identificar a gravidade e o uso de intervenções em recém-nascidos com asfixia perinatal. Métodos: estudo documental, realizado com 48 prontuários de recém-nascidos com asfixia perinatal em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, baseado no sistema de escore para intervenção terapêutica neonatal. Dados analisados por meio de estatística descritiva e inferencial. Resultados: os recém-nascidos avaliados apresentaram complicações como infecção neonatal presumida (63,2%), insuficiência respiratória (59,1%), sepse (38,7%) e convulsão (39,7%). Durante a internação, 35,4% foram a óbito. As intervenções mais utilizadas foram transporte e sinais vitais (100,0%), ambiente termorregulado (97,9%), ventilação mecânica invasiva (91,6%), antibióticos (77,0%), intubação (75,0%), flebotomia (72,9%) e cateter venoso central (68,7%). Conclusão: a média de pontuação do escore Neonatal Therapeutic Intervention Scoring System foi de 19,9, sendo verificadas médias estatisticamente diferentes entre as categorias das variáveis Duração da internação, Desfecho clínico e Escolaridade da mãe.