De posse dos dados de potencial matricial obtidos em campo em diferentes tempos e com base na equação obtida a partir dos ensaios em labo¡atório relacionando potencial matricial com umidade, é possível determinar, portanto, as variações da umidade em função do tempo para as diferentes profundidades da zona não saturada investigadas no campo. A condutividade hidráulica na zona não saturada, componente essencial para a câracleÅzação da intensidade de fluxo de água, também varia em função do potencial matricial e da umidade do solo. Uma das formas de se relacionar a condutividade hidráulica com a umidade foi também desenvolvida por van Genuchten (1980), através da obtenção da condutividade hidráulica saturada da amostra de solo em laboratório e combinando a equação 3 com o modelo de Mualem (1976 in van Genuchten, 1980), obtendo: onde: K1e¡: condutividade hidráulica em função da umidade (L/T) K : condutividade hidráulica satu 'ada (LIT) o : saturação "¡"1¡u¿: (0-0J (0"e,) L : parâmetro empírico estimado em 0,5 (adimensional) Krr, = K.r^l' [tfr * rt''¡'¡ A determinação das relações entre os parâmeüos potencial matricial, umidade e condutividade hidráulica possibilita, por sua vez, efetuar a caracteÅzação dos fluxos transientes de água subterrânea em meios não saturados. A equação 5, denominada equação de Richards, caracleriza o fluxo de água neste meio em uma dimensão (direção zprofundidade) e está escrita em função da variação do potencial matricial (Frceze & Cherry, 1979): onde: C(V) representa a propriedade de armazenamento não saturado: do/dry, Esta equação é normalmente utilizada no processamento matemático de modelos numéricos em uma dimensão para simular a ocorrência de fluxos de água na zona não saturada. Equação 4 *[*.,(*.1]=c(.)# BERTOLO, R.A.-Tese de Doutofamento-2OOl Equação 5 '.|.-:. a.^..