Introdução: O ambiente da unidade de terapia intensiva desencadeia estresse nos profissionais médicos, afetando a qualidade de vida desses profissionais. Objetivo: Verificar a qualidade de vida dos médicos que trabalham em unidades de terapia intensiva no município de Aracaju, Sergipe. Métodos: Estudo observacional do tipo transversal, realizado em doze unidades de terapia intensiva do município de Aracaju, Sergipe, com uma amostra de 131 médicos. Foi aplicado um questionário para caracterização do perfil sociodemográfico e o World Health Organization's quality of life-bref (WHOQOL-bref). Os dados foram armazenados e analisados com o auxílio do programa Statistical Package for Social Science versão 21.0. Resultados: A qualidade de vida (QV) dos médicos foi considerada ruim (68,9%). As alterações nos domínios físicos, psicológicos, das relações sociais e do meio ambiente do WHOQOL-bref demonstraram influência distinta na QV dos médicos. Outras variáveis como tempo de formação, carga horária de trabalho e faixa etária também se associaram com o desfecho. Conclusão: Os médicos que trabalham nas unidades de terapia intensiva do munícipio de Aracaju possuem qualidade de vida ruim. Este estudo suscita a necessidade de que mais pesquisas sejam realizadas com essa temática. Palavras-chave: Qualidade de vida; unidades de terapia intensiva; profissionais médicos; saúde do trabalhador.