“…Em condições habituais, para evitar a palavra "normais", da vida humana, essa oportunidade é maior entre mãe e filho(a) do que entre outros adultos e o bebê. Além disso, a literatura das últimas décadas a respeito de competências do recém-nascido e de interação mãe-filho no início da vida evidencia a existência de um ajuste biológico muito fino no sentido de favorecer essa ligação (Bowlby, 1984;Bruner, 1976;Condon & Sander, 1974;Eckerman, Oehler, Medvin, & Hannan, 1994;Field, Woodson, Greenberg, & Cohen, 1982;Meltzoff & Moore, 1977;Schaal e cols., 1980;Stern, Beeb, Jaffe, & Bennet, 1977). As diferenças culturais quanto ao envolvimento de mães e pais na criação de filhos não deveriam, portanto, obscurecer a percepção das regularidades: mães tipicamente assumem responsabilidade maior pelo cuidado e nutrição das crianças pequenas, enquanto pais se responsabilizam por outras esferas.…”