Prematuridade e malformações congênitas em recém-nascido: Um relato de caso

Abstract

Objetivo: Relatar um caso de malformação neonatal de três tipos: dedo extranumerário em mão esquerda, genitália ambígua e anus impérvio. Método: O presente estudo trata-se de um relato de caso, com informações obtidas por meio de revisão de ase documental do tipo prontuário. Discursão: Acredita-se que conhecer o perfil das crianças nascidas com malformação congênita seja importante para a assistência, no sentido de oferecer subsídios à melhoria da qualidade da demanda profissional prestada no nascimento de uma criança com malformação congênita. Para que ocorra redução das taxas de morbimortalidade no período neonatal, torna-se necessário conhecer as particularidades regionais de cada serviço, como a frequência das malformações congênitas, a identificação dos fatores de riscos associados, além de valorizar o diagnóstico precoce, prevenções primária e secundária. Logo, vale ressaltar que a existência de algum tipo de malformação congênita tanto no nascimento, como na causa do óbito de crianças é atrelado ao sub-registro, ou seja, ainda existem falhas ao coletar informações acerca deste tipo de ocorrência observada em todas as regiões do Brasil, o que revela a importância de se trabalhar mais fortemente as políticas de promoção e prevenção, direcionada a saúde materno e infantil, para que sejam minimizados o acontecimento de malformações. Conclusão: Dessa forma, a contribuição deste estudo constitui grande relevância para o norteamento na adoção de medidas para o fortalecimento da política do pré-natal com condutas preventivas e delineamento de ações estratégicas no combate aos fatores e causas evitáveis afim de reduzir essas alterações que podem trazer sequelas irreversíveis aos neonatos no seu processo de crescimento e desenvolvimento.

Características clínicas e fonoaudiológicas de neonatos hospitalizados em uma Unidade de Tratamento Intensivo neonatal com suspeita de doença genética

“…6 Todos os anos, cerca de 7,9 milhões de crianças -6% dos nascimentos globais -nascem com defeitos congênitos graves, e a prematuridade e o baixo-peso são constantemente associados a eles. 7 Por outro lado, estudos também relatam uma maior frequência de malformações congênitas entre crianças nascidas prematuramente, em relação àquelas nascidas com 37 ou mais semanas de gestação. 7,8 A Organização Panamericana da Saúde (OPAS) define como malformação congênita toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto decorrente de fatores originados antes do nascimento, sejam esses genéticos, ambientais ou desconhecidos.…”

“…7 Por outro lado, estudos também relatam uma maior frequência de malformações congênitas entre crianças nascidas prematuramente, em relação àquelas nascidas com 37 ou mais semanas de gestação. 7,8 A Organização Panamericana da Saúde (OPAS) define como malformação congênita toda anomalia funcional ou estrutural do desenvolvimento do feto decorrente de fatores originados antes do nascimento, sejam esses genéticos, ambientais ou desconhecidos. 9 Ainda que o defeito não seja aparente e indique uma manifestação clínica mais tardia este é considerado uma malformação.…”

“…9 Ainda que o defeito não seja aparente e indique uma manifestação clínica mais tardia este é considerado uma malformação. 7 Entre as inúmeras existentes, têm-se: a cardiopatia congênita, a fenda palatina e a microcefalia entre as de maior ocorrência. Quando há suspeita de malformações é solicitado a uma equipe de genética médica a realização de uma avaliação e aconselhamento genético.…”