Presença ou ausência de bactérias na otite média com efusão?

Abstract

Presence or absence of bacteria in otitis media with effusion? Weckx LLM Otitis media with effusion (OME) is an inflammation of the middle ear containing serous or mucoid secretion, an intact tympanic membrane, and no clinical signs of acute infection, which results in mild to moderate hearing loss. Consequently, a child with OME may have a poor school performance, being regarded as inattentive, in addition to asking others to repeat what they have just said and listening to television at a loud volume.There is some controversy over whether the release of inflammatory mediators, which maintain middle ear infection, is caused by bacterial or viral antigens. 1In the Brazilian literature, positive culture findings for middle ear effusion vary between 0 and 33%, and the most commonly detected bacteria are Staphylococcus aureus, Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae and Moraxella catarrlhalis. 2-5 When collecting material from the middle ear, it is important that contamination of the external auditory canal be ruled out.The clinical treatment of OME is one of the most controversial and most widely discussed issues related to middle ear infections. Even though 67% of Brazilian otolaryngologists choose antibiotic therapy as first-line treatment for OME, according to a survey described by Bogar in 1998, the 1999 Brazilian Consensus on Otitis Media does not recommend the routine use of antimicrobials, reserving them for some special situations, such as recent OME cases, never-treated patients, or signs of acute infectious and/or inflammatory process. 6 Moreover, some doubts have been raised as to the use of pneumococcal conjugate vaccine and AOM. 7In the study Prevalence of bacteria in children with otitis media with effusion , written by Pereira et al., 8 the rate of positive culture findings was 25.1%, whereas PCR was positive in 57% of the analyzed samples. Although the use of PCR for the investigation of OME is a pioneering technique in Brazil and the results are consistent with the international literature, 9-11 the authors show that there is some discrepancy as to the positive PCR findings obtained:

Achados na triagem imitanciométrica e de processamento auditivo em escolares

“…Como consequência da otite média, a criança poderá desenvolver uma perda auditiva do tipo condutiva, geralmente de leve a moderada, que pode resultar em baixo rendimento escolar. Além disso, a criança pode ser rotulada como distraída, pedir para repetir o que os outros falam e ouvir televisão em volume forte 6 .…”

Triagem auditiva em escolares de 5 a 10 anos

“…Em crianças a otite média pode ser explicada pela imaturidade do sistema imunológico e também pela imaturidade estrutural e funcional da tuba auditiva 4 . As otites podem ser classificadas de acordo com a duração de seus processos, por exemplo, a Otite média aguda e a Otite média crônica; ou também pelo tipo de líquido que está contido na orelha média, por exemplo, a Otite média serosa, descrita como inflamação da orelha média com a presença de secreção serosa ou mucóide, na vigência de membrana timpânica íntegra 5 . A otite média é considerada doença altamente prevalente na infância, com maior pico de incidência entre seis e 24 meses de idade, e com segundo pico de incidência entre quatro e sete anos de idade 4 .…”

“…A otite média em crianças vem a desencadear um quadro de perda auditiva do tipo condutiva, geralmente leve a moderada que pode produzir uma sensação de abafamento do som, baixo rendimento escolar. Pode ser rotulada como distraída, pedir para repetir o que os outros falam, além de ouvir televisão em volume alto 5 . É bem provável que praticamente todas as crianças apresentarão algum grau de perda auditiva relacionada à otite média em alguma época entre o nascimento até 10 anos 1 .…”

As particularidades clínicas da otite média

“…Na ausência ventilatória, o bloqueio funcional perdurante pode gerar a OM com efusão estéril. Sendo está desencadeada pela pressão negativa, hipóxia ou hipercapnia da orelha média, acarretando transudato dos capilares mucosos da OM (WECKX, 2004). A OMA não possui um indício patognomônico.…”