Um sistema de navegação é projetado para auxiliar os usuários em tarefas de navegação em áreas outdoor ou indoor. Os sistemas beneficiam os pedestres, pois reduzem o esforço cognitivo empregado ao navegar, ao auxiliar na localização, na orientação do usuário e no planejamento da rota. Existem variadas aplicações voltadas para a navegação em ambientes indoor em shoppings, museus, aeroportos e bibliotecas. Em ambientes indoor as pessoas perdem a orientação mais facilmente do que ao ar livre, por isso, os sistemas de navegação indoor são projetados para atender essa necessidade. Sendo assim, ao desenvolver um sistema de navegação indoor, diferentes aspectos têm que ser considerados, como o posicionamento, a apresentação de rota e se há compreensão dos elementos apresentados, entre outras características. Um sistema de navegação indoor ideal deve possuir a funcionalidade de determinar a posição do usuário ao longo do trajeto, quando o sistema não permite essa funcionalidade ele é dito não adaptativo. Porém, considerando as limitações existentes para gerar um sistema ideal, este estudo apresenta quais elementos dentre recursos e ferramentas, podem ser empregados em um sistema não adaptativo, visando facilitar a navegação e demandar menos atenção do usuário. Assim, neste artigo, são apresentados os principais aspectos necessários para um sistema de navegação indoor não adaptativo, como: recursos cognitivos e tecnológicos, a informação posicional, a representação do ambiente, os pontos de referência e o traçado das rotas, descrições de rota e comandos de voz. Sendo assim, espera-se construir um arcabouço teórico sobre os aspectos que aprimoram a orientação dos navegadores e o mapeamento cognitivo em ambientes indoor.