Trata-se de estudo com objetivo de analisar os fatores de risco (faixa etária, gênero, comorbidades/hábitos de vida, potencial de deambulação, presença de declínio cognitivo e ocorrência de acidente vascular encefálico) para a incontinência urinária nos idosos institucionalizados. Pesquisa descritiva e transversal, incluídos 76 idosos institucionalizados. Ocorrência da incontinência urinária determinada através do Incontinence Questionnaire e do acidente vascular encefálico pela avaliação clínica/parecer médico. Análise do perfil por meio dos prontuários, cognição e funcionalidade pelo Mini-Exame do Estado Mental e Índice de Barthel, estado funcional após acidente vascular encefálico pela escala de Rankin modificada. Presença de incontinência urinária foi de 37,10%, sendo mais prevalente nos idosos com acidente vascular encefálico (p=0,002). Deambulação (p=0,000), cognição (p=0,003) e ocorrência do acidente vascular encefálico (p=0,002) foram associados com a presença de incontinência urinária. Conclui-se que o potencial de deambulação reduzido associa-se fortemente com o desenvolvimento da incontinência urinária em idosos institucionalizados com acidente vascular encefálico.