Objetivo: discutir a ocorrência de contato pele a pele ao nascer e a amamentação na primeira hora de vida, bem como sua associação com a prevalência de aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Método: estudo transversal, realizado com 157 puérperas e 160 recém-nascidos de uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados de julho de 2020 a janeiro de 2021, por meio de questionário estruturado, com dados analisados pela estatística descritiva e regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: dos recém-nascidos, 93,13% realizaram contato pele a pele e, destes, 74,67% permaneceram nesse contato por, no máximo, 10 minutos; 69,38% foram amamentados na primeira hora de vida, sendo esta prática significativamente associada (p=0,17) ao aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Conclusão: os resultados encontrados reforçam a efetividade das recomendações das diretrizes nacionais e evidenciam a necessidade da manutenção das boas práticas de cuidado, importante compromisso com a qualidade assistencial materna e neonatal.ABSTRACTObjective: to discuss the occurrence of skin-to-skin contact at birth and breastfeeding in the first hour of life, as well as their association with the prevalence of exclusive breastfeeding at hospital discharge. Method: this cross-sectional study was conducted with 157 postpartum women and 160 newborns from a public maternity hospital in Rio de Janeiro. Data were collected from July 2020 to January 2021, through a structured questionnaire, and analyzed by descriptive statistics and Poisson regression with robust variance. Results: 93.13% of the newborns enjoyed skin-to-skin contact, which lasted a maximum of 10 minutes in 74.67% of cases; 69.38% were breastfed in the first hour of life, and this was significantly associated (p = 0.17) with exclusive breastfeeding at hospital discharge, which was 83.75% prevalent. Conclusion: the findings underline the effectiveness of the recommendations of Brazil’s national guidelines and evidence the need to maintain good care practices, in an important commitment to quality maternal and neonatal care.RESUMENObjetivo: discutir la ocurrencia del contacto piel a piel al nacer y la lactancia materna en la primera hora de vida, así como su asociación con la prevalencia de lactancia materna exclusiva al alta hospitalaria. Método: Estudio transversal realizado junto a 157 puérperas y 160 recién nacidos de una maternidad pública de Río de Janeiro. Los datos fueron recolectados de julio de 2020 a enero de 2021, a través de un cuestionario estructurado, y analizados por estadística descriptiva y regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: el 93,13% de los recién nacidos tuvo contacto piel a piel y, entre estos, el 74,67% permaneció en ese contacto durante, como máximo, 10 minutos; el 69,38% fue amamantado en la primera hora de vida, y esta práctica se asoció significativamente (p=0,17) con la lactancia materna exclusiva en el alta hospitalaria. Conclusión: Los resultados encontrados refuerzan la efectividad de las recomendaciones de las guías nacionales y ponen en evidencia la necesidad de mantener buenas prácticas asistenciales, compromiso importante con la calidad de la atención materna y neonatal.