O insucesso endodôntico é causado por diversos fatores. Uma obturação insatisfatória com selamento apical deficiente é uma das principais causas de insucesso. Para tratar esses casos, o cirurgião-dentista precisa estar ciente das causas que levaram ao insucesso, planejar corretamente o tratamento para obter um bom prognóstico. Este relato de caso tem como objetivo descrever o retratamento endodôntico realizado com técnica hibrida bem como sua relação com o prognóstico e sua proservação. Após os exames clínico e radiográfico, foi constatado a presença de tratamento endodôntico com obturação insatisfatória, estando somente em terço médio do canal e aquém do ápice foraminal. Foi observada presença de rarefação óssea periapical circunscrita. Levando em consideração as informações adquiridas, o caso foi diagnosticado como previamente tratado, porém com insucesso, e o plano de tratamento contemplou a reintervenção endodôntica através de técnica híbrida. Na primeira sessão após realizada a desobturação, odontometria, novo preparo químico-mecânico e medicação intracanal por 30 dias. A paciente relatou inchaço na região submandibular do dente, porém sem sintomatologia dolorosa, logo foi feita a prescrição de antibiótico para controle do inchaço. Na segunda sessão, foi feita nova obturação e radiografia final. Após um ano, a paciente retornou para proservação e foi observada a ausência de lesão periapical e neoformação óssea. Concluiu-se que a técnica híbrida utilizada para desobturação do canal diminuiu o tempo de trabalho e demonstrou ser eficiente.