Serum samples from 714 equids of Itaguaí and Serrana microregions, Rio de Janeiro, southeastern Brazil, were examined by indirect fluorescent antibody test (titer 1:80) for Theileria equi. The prevalence in the microregions and factors associated with seropositivity were evaluated and the prevalence ratio (PR) calculated. The overall prevalence of T. equi infection was 81.09% (n = 579), with higher prevalence (p < 0.05) in the Itaguaí (85.43%) when compared to Serrana microregion (76.92%). The geographic area, altitude, farming condition and area of origin of equids were associated (p < 0.05) with seropositivity for T. equi. Equids reared in the Itaguaí microregion (PR = 1.11, p = 0.003) and at altitudes below 500 m (PR = 1.10; p = 0,014) were more likely to be seropositive for T. equi. Furthermore, when equids were born in the farm (PR = 1.10, p = 0.008) and reared with poor farming conditions (PR = 1.13, p = 0.018) they were more likely to be exposed to T. equi. The main ticks found on equids were Amblyomma cajennense and Dermacentor (Anocentor) nitens. The microregions studied are endemic areas for equine theileriosis and there exists enzootic stability for T. equi. Only factors related to the collection area of serum samples influenced the seropositivity of equids for T. equi in that region.Keywords: horses, equine theileriosis, IFAT, prevalence, epidemiology.
ResumoAmostras de soro de 714 equídeos das microrregiões de Itaguaí e Serrana, Rio de Janeiro, Brasil, foram submetidas ao teste de imunofluorescência indireta (título 1:80) para Theileria equi. A prevalência entre as microrregiões e os fatores associados à soropositividade foram avaliados e a razão de prevalência (RP) calculada. A prevalência geral para T. equi foi de 81,09% (n = 579), com maior prevalência (p < 0,05) para microrregião de Itaguaí (85,43%), quando comparado a Serrana (76,92%). A região, altitude, nível da propriedade e origem dos equídeos foram associados (p < 0,05) com a soropositividade para T. equi. Equídeos criados na microrregião de Itaguaí (RP = 1,11; p = 0,003) e em altitudes abaixo de 500 m (RP = 1.10; p = 0,014) apresentaram maior chance de se tornarem soropositivos para T. equi. Além disso, quando são criados em propriedades de nível ruim (RP = 1,13; p = 0,018) e nascidos na propriedade (RP = 1,10; p = 0,008) apresentaram mais chance de terem contato com T. equi. As principais espécies de carrapatos encontradas parasitando os equídeos foram Amblyomma cajennense e Dermacentor (Anocentor) nitens. As microrregiões estudadas são endêmicas para theileriose equina e de estabilidade enzoótica para T. equi. Apenas os fatores relacionados à área de coleta das amostras de soro influenciaram a soropositividade dos equídeos para T. equi naquela região.Palavras-chave: equinos, theileriose equina, RIFI, prevalência, epidemiologia.