“…Estudos internacionais apontam maior prevalência do HIV/aids no ambiente prisional em relação à população geral (ZIGLAM, et al, 2012;AZBEL et al, 2013;HENOSTROZA et al, 2013;SEMAILLE et al, 2013). Os achados internacionais convergem com a realidade apontada em estudos brasileiros acerca da alta prevalência do HIV/aids no âmbito prisional (FELISBERTO et al, 2016;DOMINGUES et al, 2017;SOUSA, et al, 2017 Considerando a população inserida no Sistema Penitenciário, o perfil sociodemográfico é caracterizado por: homens (93%), adultos jovens, entre 18 e 29 anos (55%), negros (64%), com baixo nível de escolaridade, sendo 61% classificados entre analfabetos e ensino fundamental incompleto. Cabe ressaltar que, embora em menor número, as mulheres que correspondem a 7% do montante total de encarcerados no país, nos últimos anos, vêm apresentando um aumento na taxa de encarceramento superior ao de homens no país (INFOPEN, 2016).…”