Os equinos são utilizados em diversas atividades de trabalho, esporte e lazer, que demandam um bom desempenho e higidez do animal. Um dos fatores que alteram esses aspectos é a presença de endoparasitos. A atividade econômica utilizando equinos para tração é uma prática comum na cidade de Pelotas/RS, visto que muitas famílias dependem do cavalo para seu sustento. É indispensável manter a saúde e o bem-estar dos cavalos, evitando a redução do desempenho no trabalho. O objetivo do trabalho foi avaliar a avaliar a prevalência de helmintos gastrintestinais em equinos de tração na cidade. Para o estudo, foram utilizados resultados de diagnósticos de amostras fecais, obtidos através do banco de dados do laboratório do Grupo de Estudos em Enfermidades Parasitárias (GEEP) da Faculdade de Veterinária na Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Entre os meses de janeiro a dezembro de 2018, 82 amostras foram processadas através da técnica de Gordon e Whitlock e os resultados expressos em OPG. Do total de amostras analisadas, 90,2% (74/82) foram positivas para algum helminto, apresentando média de contagem de 739,2 OPG. Observou-se maior prevalência de infecções por parasitos da família Strongylidae (74,3%). Infecções por Parascaris spp. e Strongyloides sp. foram observadas com 13,4% e 2,43% de prevalência, respectivamente. Conclui-se que na população de equinos avaliada, a maioria dos animais estavam parasitados por algum espécime de helminto, sendo os da família Strongylidae os mais prevalentes.