O presente estudo teve como objetivo investigar a prevalência de colonização materna para <em>Streptococcus agalactiae</em> e o conhecimento destas gestantes sobre o exame <em>Estreptococo do Grupo B </em>(EGB), associado a importância da realização, preparação para o exame e consequências para mãe e bebê. Foi realizado um estudo epidemiológico transversal com uma amostra de 215 gestantes, usuárias do SUS na cidade de Caxias do Sul, entre fevereiro e julho de 2016. Amostras biológicas para a detecção de colônias foram realizadas em laboratório credenciado pelo SUS, com aplicação de questionário para medir o nível de conhecimento. Análise descritiva, prevalência e razão de prevalência bruta e ajustada foram aplicadas para caracterizar a amostra e identificar possíveis diferenças entre variáveis de exposição, com aplicação de teste Qui-quadrado para heterogeneidade e Teste t de Student, com nível de significância p≤0,05. A prevalência de colonização materna para <em>Streptococcus agalactiae</em> foi de 19,5%, porém sem associações significativas. Prevalência geral para conhecimento satisfatório sobre aspectos do exame foi de 78,6%, onde ≥9 anos de escolaridade (RP=1,18; IC95% 1,02-1,36; p=0,022) e residir com ≥4 pessoas na casa (RP=1,20; IC95% 1,05-1,38; p=0,007) apresentaram-se como fatores associados ao desfecho. A prevalência geral para exames positivos foi semelhante a outros estudos, porém não foi possível identificar fatores de risco. Ainda, identificou-se um elevado conhecimento das gestantes sobre o exame e sua importância. Diante dos resultados, sugere-se continuação e implementação de ações que possibilitem suporte adequado para gestantes e bebês.