INTRODUÇÃO: O envelhecimento traz mudanças fisiológicas, incluindo perda de força muscular e desafios como a incontinência urinária (IU) em idosos. A IU, definida como a perda involuntária de urina, pode resultar de diversos fatores, como parto, obesidade e atrofia muscular perineal. A classificação inclui tipos como a IU por esforço, comum na menopausa. Muitas idosas afetadas evitam discutir o tema, impactando seu estilo de vida. OBJETIVO: Analisar a prevalência da incontinência urinária e seus fatores associados em idosas fisicamente ativas. MATERIAIS E MÉTODOS: A pesquisa caracterizou-se de natureza básica, transversal, prospectiva, quali-quantitativa, descritiva, exploratória. Utilizando um questionário sociodemográfico, mensurado medidas antropométricas através do Índice de Massa Muscular. Também utilizado o International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short Form (ICIQ-SF), questionário para quantificar e classificar a perda urinária, e o King Health Questionarre para mensurar o impacto da incontinência urinária na qualidade de vida das idosas. RESULTADOS: A pesquisa contou com 30 idosas fisicamente ativas, com média de idade de 69,76 ± 7,17 anos. Os fatores associados predominantes foram doenças crônicas, sobrepeso, e parto normal. Com relação a classificação da perda urinária, o tipo predominante foi incontinência urinária ao esforço, e o impacto não foi significativo na qualidade para a amostra estudada. CONCLUSÃO: Concluiu-se que os principais fatores para a incontinência urinária em idosas incluem sobrepeso, multiparidade e hipertensão. Destaca-se a necessidade de superar tabus e promover conhecimento sobre a incontinência urinária, enfatizando a atuação da fisioterapia.
Palavras-Chave: Idosas; Incontinência Urinária; Qualidade de vida.