A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) abrange casos de Síndrome Gripal (SG) que evoluem com comprometimento da função respiratória o que, na maioria dos casos, leva à hospitalização. A pandemia provocada pela Corona Virus Disease (COVID-19) tornou-se o novo desafio mundial. Pacientes que apresentavam determinadas doenças crônicas tinham um prognóstico agravado quando eram apresentados ao novo Coronavírus. É imprescindível determinar os principais grupos de risco para qualquer doença, posto que facilita a tomada de decisão dos profissionais da saúde. Nesta pesquisa objetivou-se aplicar a modelagem preditiva via árvore de decisão (decision tree) para estimar a probabilidade do indivíduo que: tenha SRAG ser curado ou ir a óbito e tenha SRAG ser curado ou ir a óbito devido à contaminação e não contaminação por COVID-19, analisando por fim os resultados (casos registrados no Brasil). Essas informações ajudarão os profissionais da saúde a entender como cada comorbidade se comportou/a. Os principais resultados mostraram que o modelo proposto se ajusta bem, encontrando as seguintes porcentagens de sobrevivência: é melhor que o indivíduo que apresentou sintomas da SRAG tenha doença renal e asma do que não tenha comorbidade, pois a chance de cura é maior 7%; é melhor que o indivíduo que apresentou sintomas da SRAG devido à contaminação por COVID-19 tenha doença neurológica, cardiovascular e hematológica do que não tenha comorbidade, pois a chance de cura é maior 14% e por fim, o indivíduo que apresentou sintomas da SRAG, mas que não tenha sido contaminado por COVID-19 tem 75% chance de cura.