2012
DOI: 10.1590/s1415-790x2012000200012
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Prevalência de depressão e fatores associados em comunidade de baixa renda de Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Abstract: OBJETIVO: Estimar a prevalência e os fatores demográficos e socioeconômicos associados à depressão em adultos e idosos em uma comunidade de baixa renda de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com adultos com >20 anos de idade residentes nos distritos sanitários da Restinga e Extremo Sul, na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de julho a dezembro de 2009. A variável dependente do estudo foi a depressão, avaliada pela Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo. As vari… Show more

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“…Quanto aos dados referentes à depressão, considerando-se que o escore que possivelmente aponta para o desenvolvimento de um transtorno depressivo, segundo Cunha (2001), é de 20 ou mais, verificou-se que 41% da amostra apresentou indicativo sugestivo de depressão (depressão moderada ou severa). Este percentual de participantes com escore sugestivo de depressão está acima do encontrado em algumas pesquisas (Cunha et al, 2012;Nunes & Santos, 2010), além de também estar acima do demonstrado pela população brasileira em geral segundo dados da OMS, que apontou prevalência de 10,4% para o ano de 2009 (Bromet et al, 2011). Cogita-se que isto ocorreu porque a amostra possui muitas das características que, conforme enfatizam Lund et al (2011), Máximo (2010 (Marques, 2005;Paes-Sousa & Vaitsman, 2007;pereira, 2009;Tapajós & Quiroga, 2010).…”
Section: Discussionunclassified
“…Quanto aos dados referentes à depressão, considerando-se que o escore que possivelmente aponta para o desenvolvimento de um transtorno depressivo, segundo Cunha (2001), é de 20 ou mais, verificou-se que 41% da amostra apresentou indicativo sugestivo de depressão (depressão moderada ou severa). Este percentual de participantes com escore sugestivo de depressão está acima do encontrado em algumas pesquisas (Cunha et al, 2012;Nunes & Santos, 2010), além de também estar acima do demonstrado pela população brasileira em geral segundo dados da OMS, que apontou prevalência de 10,4% para o ano de 2009 (Bromet et al, 2011). Cogita-se que isto ocorreu porque a amostra possui muitas das características que, conforme enfatizam Lund et al (2011), Máximo (2010 (Marques, 2005;Paes-Sousa & Vaitsman, 2007;pereira, 2009;Tapajós & Quiroga, 2010).…”
Section: Discussionunclassified
“…Foi detectado, no presente estudo, que houve viés de amostragem na terceira série do curso, uma vez que apenas 51% da turma foram submetidos à pesquisa. Salienta-se que todos os estudos analisados 6-14 que relacionam depressão com estudantes de Medicina indicam prevalência maior de depressão neste grupo do que na população geral 41 .…”
Section: Métodosunclassified
“…As prevalências de sintomas depressivos nos acadêmicos de Medicina da UEPG e da utilização de medicamentos antidepressivos vão ao encontro dos dados referentes a acadêmicos de Medicina de outras instituições brasileiras e internacionais 3,41,42 . Apresentam-se como fatores de risco para os transtornos depressivos a frequência das atividades de lazer, o estresse, a satisfação com o desempenho acadêmico e a falta de apoio emocional no ambiente acadêmico.…”
Section: Conclusãounclassified
“…Para identificação e caracterização sociodemográfica e econômica, foi utilizado um questionário, previamente testado em um estudo piloto, contendo perguntas acerca de: data de nascimento; situação conjugal atual (solteira, em união, separada, viúva); escolaridade em anos completos de estudo (0; 1-4; 5-8; 9-11; ≥12) 13 ; cor da pele (branca, amarela, parda, preta, vermelha, outra); renda familiar total mensal categorizada para salários mínimos (SM): <2 SM; ≥2 SM até 3 SM; ≥4 SM até 9 SM; ≥10 SM até 19 SM; ≥20 SM) 14 ; número de pessoas residentes na casa; número de contribuintes com a renda familiar; ser ou não chefe de família e exercer ou não trabalho remunerado, no momento da pesquisa.…”
Section: Instrumentosunclassified