Complementos alimentícios. Aterosclerose.
INTRODUÇÃOUma dieta desbalanceada, onde a maior parte do consumo calórico advém de alimentos ricos em açucares, gorduras e pobre em nutrientes, se consolida como fator de risco para a obesidade, a qual, é definida como um excesso de tecido adiposo. Por conseguinte, está intimamente relacionada com altas concentrações de lipídios ou lipoproteínas no sangue, tal quadro clínico pode ser definido como dislipidemia.Quando associados entre si, somados a diminuição das atividades físicas, ou seja, aumento do consumo calórico, com diminuição do gasto energético, tende a agravar o quadro clínico e a aumentar o risco para várias doenças crônicas. (ANDRADE, 2018;STADLER, 2011).As dislipidemias ocorrem quando há um aumento plasmático de lipoproteínas devido a uma alteração no metabolismo dessas. A origem de tal desordem advém de componentes genéticos (mutações monogênicas ou poligênicas) e fenotípicos, que permitem classificar as dislipidemias em quatro subtipos: hipercolesterolemia isolada, hipertrigliceridemia isolada, hiperlipidemia mista e redução do HDL (FALUDI et al., 2017;VALENÇA, 2021).O aumento das lipoproteínas no sangue permite a deposição desse complexo, dando origem a placas de ateroma. Essas, devido à evolução natural da doença, podem se desprender e alcançar a circulação corpórea, funcionando como êmbolos capazes de obstruir vasos e de levar à ocorrência de eventos isquêmicos, sofrimento e morte tecidual (SOUZA, 2019;SCHULZ, 2006).https://proceedings.science/p/159576?lang=pt-br