Objetivo: Identificar a prevalência de flebite relacionada ao uso de cateter venoso periférico em crianças e adolescentes. Método: Estudo retrospectivo, quantitativo, com dados provenientes de notificação de flebite relacionada à terapia intravenosa periférica, no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016 em um hospital infantil na cidade de São Paulo. Resultados: A prevalência de flebite foi de 0,62%, sendo 116 casos notificados em 18.924 crianças e adolescentes. Identificou-se associação significativa do grau de flebite e às variáveis: “Tipo de infusão” (p=0,001) “Fármaco de alta osmolaridade” (p=0,046) e “Uso de soro com eletrólitos” (p=0,005). Conclusão: É fundamental que o enfermeiro avalie o tipo de terapêutica medicamentosa, rede venosa e clínica do paciente, indicando o dispositivo apropriado para essa finalidade, bem como, implementar indicadores de prevalência dos eventos adversos para prevenção e possíveis intervenções precoces, visando a segurança e eficácia na qualidade do cuidado de enfermagem.