Objetivo: Destacar os principais tratamentos realizados para hiperidrose primária em crianças e adolescentes até 19 anos. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, por meio de artigos publicados na base de dados PubMed e MEDLINE que abordavam a temática. Resultados: A hiperidrose é uma condição crônica em que há produção excessiva de suor em algumas regiões do corpo, como axilas, palmas das mãos, solas dos pés e craniofaciais. Apesar de ser uma doença que afeta em sua maioria adultos, é nas crianças que os efeitos negativos se tornam potencializados durante o desenvolvimento biopsicossocial. Contudo, embora seja uma condição tratável, boa parte da população, em especial a população pediátrica, não possui adesão terapêutica por falta de informações sobre a sua própria doença e os tratamentos existentes. Dessa maneira, com base nos artigos analisados, percebeu-se boa resposta e poucos efeitos adversos no uso da toxina botulínica tipo A para o tratamento inicial dos pacientes pediátricos. Além disso, destaca-se o uso dos anticolinérgicos como oxibutinina e torsilato de glicopirrônico, a iontoforese e a simpatectomia videotoracoscópica como possíveis tratamentos para a hiperidrose na infância, apresentando boa eficácia e melhora na qualidade de vida. Considerações Finais: Há uma escassez de dados sobre o tratamento dos pacientes pediátricos portadores de hiperidrose primária, havendo necessidade mais estudos para avaliar a real indicação, riscos e benefícios do tratamento cirúrgico nos pacientes pediátricos. Somado a isso, tem-se os tratamentos não cirúrgicos bem indicados, com boa resposta e poucos efeitos adversos.