apresentados. Resultados: Nesta população trabalhadora, 52,6% tinha mais de 50 anos, no entanto, 86,1% relatou ser a pessoa que mais contribuía em casa e 33,3% não tinha permissão para trabalhar em espaços públicos. 56,8% relatou ser sedentário/pouco ativo, sendo que o maior consumo de bebida alcoólica e cigarro foi registrado em homens, que também comiam sozinhos. Por sua vez, as mulheres consideravam que o humor afetava o apetite e, quando comiam, serviam simultaneamente os clientes e manipulavam o dinheiro. Em geral, menos de 50,0% tinha um horário definido para consumir seus alimentos. Explicaram insegurança alimentar em suas residências, consumo de bebida alcoólica (RP=1,62. IC=1,05;2,38) e horários exclusivos para consumir alimentos (RP=1,40. IC=1,00;1,96). Por sua vez, destacaram a insegurança alimentar por não consumir bebida alcoólica, considerando que o humor afetava o apetite, consumindo uma ou duas refeições diárias, sem horário definido, não ter permissão para trabalhar, apresentar insegurança alimentar moderada/grave e ser mulher. Conclusões: As condições que explicam e delineiam a insegurança alimentar dessa população trabalhadora, contribuem para configurar sua vulnerabilidade socioambiental e trabalhista, porém, podem ser revertidas. Palavras-chave: condições de trabalho; segurança alimentar; saúde ambiental; saúde pública; epidemiologia.