“….594.473 241.079 175.669 149.422 21,82%Fonte: VetMóvel.Segundo o Censo Demográfico de 2010 do IBGE, os bairros abrangidos pelas três principais regionais que apresentaram a maior contagem de animais abandonados (regional 3, 4 e 8), possuem um índice de renda média acima de meio salário-mínimo, na qual diverge deLima (2020), que evidencia a baixa renda familiar como um fator importante no abandono de animais. No quesito populacional, as regionais 9, 3 e 10 obtiveram índices mais expressivos na porcentagem referente ao número de pessoas e animais em cada divisão, possuindo respectivamente 27,81%, 24,96% e 22,56%.Em decorrência do aumento do número de animais domiciliares e em situações de rua, conjuntamente com a expansão da cidade e de seus habitantes, uma maior produção de lixo doméstico e industrial foi sendo produzidos no meio urbano, exercendo um fator satisfatório para o desenvolvimento de mosquitos, como o Lutzomyia longipalpis e a disseminação da doença(Costa et al, 2018;Divino, 2020;Reis et al, 2020).z Uma vez que a cidade de Fortaleza possui um conjunto de fatores que colaboram para a propagação da doença, relacionados a condições socioeconômicas e ambientais, estes são caracterizados como fatores de risco para a expansão da LVC e LV na região, estando diretamente relacionada também às condições climáticas. Enfatiza-se que não existiu correlação entre o número de animais soro-reagentes com o surgimento de casos de LV, não sendo, de forma isolada, determinantes para a propagação da patologia(Barata et al, 2013, Silva et al, 2014.4.…”