Prevalência De Neoplasia Maligna De Estômago Em Usuários Atendidos Pelo Sus No Brasil: Uma Análise Retrospectiva (2014-2024)

Abstract

A neoplasia maligna do estômago é um importante problema de saúde pública e uma das principais causas de morte por câncer no mundo. No Brasil, é o quarto tipo mais comum em homens e o sexto em mulheres. A origem do câncer gástrico envolve fatores genéticos e ambientais, como infecção por H. pylori, consumo de sal, alimentos conservados, tabagismo e gastrectomia parcial. Os sintomas podem incluir perda de peso, fadiga, dor abdominal, náuseas e vômitos, porém não são específicos. O diagnóstico muitas vezes é tardio devido à manifestação sutil dos sintomas. O tratamento definitivo é a cirurgia, mas em casos avançados são necessárias abordagens adicionais como quimioterapia e radioterapia. O diagnóstico tardio está associado a alta morbidade e mortalidade nos estágios avançados, resultando em um prognóstico ruim e baixa sobrevida. Estudos epidemiológicos no Brasil entre 2014 e 2024 buscam traçar o perfil do público-alvo em maior risco e implementar ações preventivas e de combate a essa patologia. O objetivo no presente estudo foi identificar o perfil epidemiológico da neoplasia maligna de estômago no Brasil. O recorte temporal foi a incidência de notificações da doença no período de 2014 a 2024. Foi utilizada uma abordagem metodológica quantitativa, retrospectiva e epidemiológica, mostrando o número de casos devido à neoplasia maligna de estômago. Os dados foram coletados por meio do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), e as variáveis investigadas foram ano de diagnóstico, região, sexo, faixa etária e tempo de tratamento relacionados à neoplasia maligna de estômago. Os dados deste estudo servem como um alerta para as autoridades de saúde sobre a gravidade do melanoma no Brasil. Medidas urgentes de prevenção, rastreamento e tratamento adequado são necessárias para combater essa doença.