ResumoTrata-se de estudo de intervenção nutricional não controlado, com duração de três meses, que objetivou avaliar a adesão de servidores públicos a programa de qualidade de vida e intervenção nutricional. Realizou-se avaliação nutricional, orientações individualizadas e aplicação de questionário referente à adesão para os participantes que abandonaram o acompanhamento nutricional. Iniciaram o estudo 52 indivíduos, a maioria mulheres (76,9%), com média de 40,8 ± 8,9 anos. Não foram observadas alterações significativas após intervenção nutricional. A taxa de abandono ao acompanhamento nutricional foi de 55,8%, sendo que 78,3% destes desistiram das demais atividades do programa. Os motivos da baixa adesão foram insatisfação com horário das atividades (44,4%), falta de motivação (27,8%) e problemas de saúde (22,2%). Dentre os servidores que continuaram a atividade física e não retornaram à consulta nutricional, 60,0% relataram dificuldade em deixar o trabalho para comparecer às avaliações e 40,0% não se sentiram motivados a retornar. A baixa adesão ao programa e à intervenção nutricional pode ter contribuído para ausência de alteração alimentar e antropométrica. Torna-se importante avaliar estratégias de intervenção para reestruturar os métodos utilizados e aumentar a participação dos indivíduos.Palavras-chave: Qualidade de Vida. Intervenção Nutricional. Servidores Públicos. Adesão.
AbstractIt is a non-controlled nutritional intervention study with three months length, which aimed to evaluate the adherence of public employees to life quality program and nutritional intervention. Nutritional evaluation and individualized guidelines were made and questionnaires regarding accession to the participants who left the nutritional monitoring. Began the study 52 individuals, mostly women (76,9%), with an average of 40,8 ± 8,9 years old. Any meaningful alteration was observed after nutritional intervention. The rate of abandonment to nutritional intervention 55,8% and 78,3% of them gave up the other program activities. The main reason for abandonment were dissatisfaction with the time of activities (44,4%), lack of motivation (27,8%), and health problems (22,2%). Among employees who continued the physical activity and did not returned to nutritional consultation, 60,0% reported difficulty in leaving job to attend the evaluations and 40,0% did not feel motivated to return. The low adherence to the program and nutritional intervention may have contributed to the lack of dietary and anthropometric modification. Evaluate intervention strategies becomes important to restructure the methods and increase the participation of individuals.