Prevalência de quedas em idosos brasileiros e fatores associados

Abstract

Objetivo: Identificar a prevalência de quedas em idosos brasileiros e os fatores associados. Métodos: Este estudo é uma revisão integrativa da literatura. Inicialmente foi determinada a seguinte questão de pesquisa: qual a prevalência de quedas em idosos brasileiros e fatores associados? Posteriormente selecionam-se os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): prevalência, fatores de risco, quedas e idosos. A pesquisa foi realizada na Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Eletronic Libray Online (SCIELO) e Medical Publisher (PUBMED). Foram recuperados 15 artigos relacionados ao objeto de estudo, no entanto, a seleção por título e resumo resultou em um total de dez referências incluídas no estudo Resultados: A prevalência de quedas variou de 7,5% a 98,86%. As quedas foram associadas, principalmente, a incapacidade funcional (53,3%; n=8), sexo feminino (46,7%; n=7), idade mais avançada (40,0%; n=6), presença de comorbidades, ambiente domiciliar e idosos de baixa renda, com 20,0% (n=3), cada. Conclusão: As quedas são eventos comuns e configura-se em um grande problema para os idosos, não só pela alta frequência, mas também pelos danos físicos e mentais causados. Contudo, diante dos fatores predisponentes, é importante observar os preveníveis para, assim, minimizar a prevalência de quedas no grupo.

Cognitive performance of chronic users of benzodiazepines: a study in primary health care

“…Necessário se faz citar o impacto das quedas entre os idosos. A pesquisa sinalizou para uma prevalência de quedas variando entre 7,5% e 98,86% e associaram-se incapacidade funcional (53,3%), mais comum em pessoas do sexo feminino (46,7%) e com idades mais avançadas (40,0%) (SOUSA et al, 2022). Por conseguinte, tais eventos geram consequências relevantes como o isolamento social, o declínio funcional e a perda da confiança (CAMBOIM et al, 2017).…”