Prevalência de tricomoníase e coinfecções em mulheres atendidas em dois centros de saúde em um município do Pará

Abstract

Objetivo: Determinar a prevalência de tricomoníase e coinfecções associadas em mulheres atendidas em dois centros de saúde localizados em um município do estado do Pará e correlacionar essas informações com variáveis sociodemográficas. Métodos: Trata-se de estudo retrospectivo, observacional, com abordagem quantitativa, realizado em duas unidades de saúde no estado do Pará, entre março e dezembro de 2019. A amostra foi constituída de 520 prontuários de mulheres atendidas entre janeiro de 2012 a dezembro de 2017, com idades entre 18 e 55 anos, apresentando diagnóstico para tricomoníase e/ou outras infecções. Resultados: A prevalência de T. vaginalis registrada para as duas unidades foi de 0,96%. Quando associada a variáveis sociodemográficas, todas residiam no estado do Pará e se autodeclararam pardas; 0,58% eram do lar, com idades entre 28-32 anos, casadas e negavam o uso de anticoncepcional; apenas 0,38% possuíam ensino médio completo. A prevalência de coinfecções envolvendo T. vaginalis foi de 1,02%. Conclusão: Identificou-se baixa prevalência de tricomoníase no município, mas foram identificadas outras IST’s de elevada importância epidemiológica. Além disso, a pesquisa traz uma inquietação sobre o tema e importante contribuição científica por ser a primeira investigação da doença no estado do Pará e a segunda da região Norte do país.

Geração Z: Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) recidivas e emergentes

“…É uma infecção genital causada pelo protozoário Trichomonas Vaginalis, além da transmissão via sexual, ocorre também por meio do contato com a secreção, em geral, afeta mais mulheres que homens (De Sousa, 2021). Este protozoário causa microlesões na parte interna vaginal (Costa, 2021).…”