Prevalência dos sintomas de estresse e ansiedade em graduandos de enfermagem durante atividades acadêmicas remotas

Abstract

O objetivo dessa pesquisa foi estimar a prevalência de sintomas de estresse em graduandos de enfermagem, em decorrência da situação transitada para aulas remotas, devido a COVID-19 e isolamento social. O estudo descritivo, transversal com abordagem quantitativa, entrevistou 75 graduandos de enfermagem em uma instituição de ensino privada. Utilizou-se três questionários para levantamento de dados sociodemográfico e psicossociais, rendimento acadêmico e Perceived Stress Scale (PSS), sendo aplicado de forma online e analisado por estatística descritiva. Entre os entrevistados predominou o sexo feminino (92%), com idade de 16 à 25 anos (72%), sendo que a maioria não realiza atividade física (64%) e possui 6 à 8 horas diárias de sono (70,7%), quanto ao rendimento acadêmico, as notas mantiveram-se elevadas. Em relação a PSS, a mediana da somatória de pontos correspondeu a 34, considerando assim, nível médio de estresse (72%). Observou-se desta forma, a presença de sintomas de estresse percebido, evidenciando maior necessidade de conscientização e incentivo a terapias psicológicas, contribuindo assim, para possíveis melhorias, a fim de minimizar agravos futuros, melhorando a disposição para aprender e qualidade de vida.

Ensino remoto emergencial e morbidade autorreferida no contexto da pandemia por covid-19: percepção entre graduandos de enfermagem

“…Outra pesquisa com 75 graduandos de enfermagem em uma instituição de ensino privada, usando-se três questionários para levantamento de dados sociodemográfico e psicossociais, rendimento acadêmico e Perceived Stress Scale (PSS), aplicados de forma online e analisado por estatística descritiva, verificou predominância do sexo feminino; faixa etária de 16 a 25 anos; sem atividade física; 6 a 8 horas diárias de sono; rendimento acadêmico elevado e nível médio de estresse [27].…”